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PEQUIM tradição - Cidade Proibida e seus contrastes
Por Ignez ferraz
Beijing tradition - Forbidden City and its contrasts



Ocupando uma área de 720.000 m², o Palácio Imperial é composto por 8.707 construções e foi incluída pela UNESCO na lista de Patrimônio Cultural do mundo.


Percorrendo as ruas de Pequim, observamos um grande valor histórico (3000 anos de civilização) e antropológico (800 anos como capital política, turística e cultural), convivendo com vastas avenidas periféricas (são seis anéis, num total de 30 milhões de habitantes), onde se encontra a maior quantidade mundial de gruas por metro quadrado.


A tradição em Pequim ainda é sua principal atração turística.
Com o desenvolvimento do turismo, aumentou o número de hotéis estrelados com serviços de primeira (e com alguns poucos funcionários que falam inglês, idioma inexistente no país – leia obs. em Ruptura). Antes localizados na Avenida Chang’an, hoje se situam nos seus arredores, sempre próximos à Cidade Proibida.


Bem preservada, esta cidade impenetrável abrigou por 500 anos, 24 soberanos de duas dinastias: a Ming (1368-1644) e a Qing (1644-1911). O filme “O último Imperador”, do Bertolucci, retrata bem o final desta soberania.



Vista externa. Apenas o Imperador utilizava o vão central.



Interior. Todas as estruturas são de madeira. Os troncos podiam chegar a 1 m de diâmetro.


Para eles, o vermelho significa felicidade, e o amarelo, fortuna (assim como o número 8, enquanto o 4 dá azar, pois é sinal de morte) – e só podia ser utilizado pela família real (Nota).


Esta série de pórticos (muito comuns e valorizados nas edificações chinesas) não lembra pictogramas de “Lanternas vermelhas”? (Filme do Zhang Yimou, primeiro no ranking chinês, e já citado no artigo “IT Nipônico”) Pois é. A Cidade Proibida era habitada apenas por homens “castrados”, para não ameaçar o imperador, que, além das duas esposas oficiais possuía centenas de concubinas, que se digladiavam por um herdeiro real.




Nos Jardins Imperiais (7.000 m²) as pedras são artificiais, as árvores ciprestes. Reparem os animais esculpidos nos rufos: quanto maior a quantidade, maior a importância do local ou da pessoa que o habita.



Na construção desta rampa, para que a pedra mármore (1.70 m de espessura) deslizasse, tiveram que carregá-la durante o degelo. O dragão é a figura mais poderosa da religião taoista.



Nota - Mesmo nos tempos de Mao, cores só eram permitidas para os chefes do partido, assim como as sedas e as estampas. O povo deveria vestir algodão nos quase “uniformes” de cores escuras.






Contraste entre o luxo colorido do principal Hall do Palácio Imperial – “Suprema Harmonia” e as habitações do povo, sempre cinzas (podemos contemplá-las nos passeios de bicicleta ou triciclo pelos hútòngs – vielas).


Nota: Não entendi até agora como pegar um táxi no próprio ponto. No meio da rua eles param, no ponto nem com a interferência de um outro chinês.


Leiam também os ARTIGOS:
PEQUIM - Ruptura
PEQUIM - Modernidade
 
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